terça-feira, janeiro 12, 2010

Prendas de Natal




(a gata a roer a ráfia não faz parte do pack...)
Mini cabaz com: garrafa de vinho, 1 frasquinho de doce cremoso de ábóbora e côco, 1 pacote de broinhas de mel. Embalados em celofane (daquele dos cabazes), base com uma forma de cartão canelado e fita de ráfia a fechar.

Broinhas de Mel


Esta é uma receita de família que me traz boas memórias de infância. A receita original era feita com calda de ameixa (das ameixas de elvas do sericá), mas quando não havia calda de ameixa fazia-se com mel.

4dl de azeite - 4 dl de mel - 6 ovos - bastante canela (4 colheres de chá) - (máx) 1kg de farinha - 1 colher de sobremesa (rasa) de fermento químico

Junta-se o azeite, o mel e os ovos até ter uma mistura homogénea e esbranquiçada. Juntar a canela e a farinha, com o fermento, aos poucos até obter um batido bastante preso. No máximo adicionar até 1kg de farinha. Deixar no frigorífico durante meia hora para a massa ficar mais presa. Tender as broinhas (com mãos enfarinhadas) em formato redondo e dispor sobre papel vegetal, usar as costas de uma faca para fazer o desenho em forma de grades por cima e levar ao forno, cerca de 15 minutos a 180ºC (forno ventilado)/200ºC (forno convencional). Retirar os tabuleiros e polvilhar com açúcar granulado. Guardar em latinhas de metal.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Doce de abóbora e côco



Estreei-me nisto dos doces este Natal, porque decidi fazer vários frasquinhos para oferta, juntamente com outras coisas (mini-cabaz). Há uma marca de doces brasileira, que descobri há uns tempos de nome Predilecta, de que gosto muito. Acho que é deles a goiabada mais corrente que anda aí à venda, pelo menos por Lisboa e têm doces também muito bons. A goiabada cremosa é uma maravilha e têm também doce de abóbora e côco, que para mim, que não sou nada fã de côco, foi um regalo e surpresa. Decidi então fazer esta combinação, inspirada aí e em várias receitas que consultei, só para ter noção da quantidade de côco ralado que seria necessário adicionar. Então fiz com:

1,6 kg de abóbora -1,6 kg de açúcar - sumo de 1 limão - 4 paus de canela - 150 g de côco ralado

Cortei a abóbora em pedaços pequeninos, pesei igual quantidade de açúcar e pus tudo num tacho, em lume brando/médio (a borbulhar moderadamente).
Espremi o sumo de um limão e coloquei os 4 paus de canela. Deixei no lume até ganhar alguma consistência, passei com a varinha mágica para desfazer a abóbora, porque eu optei por um doce cremoso.
Deixei até fazer ponto de estrada e depois coloquei o côco ralado e deixei mais 15-20 minutos. Para esterilizar os frascos, coloquei-os no microondas, com um ou dois dedos de água em cada um e em potência máxima uns 5 minutos. Esterilizei as tampas com a água fervida dos frascos. Deixei secar de cabeça para baixo.
Enchi cada frasco bem cheio até acima, fechei de imediato e coloquei-os de cabeça para baixo cerca de 1h. Deu uma dúzia deles, desses mais pequenos. O restinho, para consumo caseiro, ficou nesta tacinha.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Tosta de frango, cebola e queijo




Estou grávida, e isso explica muita coisa. A pressa em comer ultrapassa a necessidade de espólio fotográfico para este blogue... tsss tsss, shame on me... Mas enfim, neste dia estava a sonhar com esta tosta, com esta combinação de ingredientes em especial, ainda estava no trabalho, ainda dei um pulo ao Ikea e a vontade persistia quando cheguei a casa.
Coisinha simples, claro está, mas acho que merece vir para aqui. Adoro tostas, e às vezes (menos agora nesta fase especial) faço disso refeição, juntamente com uma sopinha. Bom, então tinha, pão alentejano e um frango desfiado com cebolada já feito, sobras de outra refeição. Foi só juntar duas fatiazinhas de queijo flamengo e por a tostar. Ficou maravilhoso, o azeite da cebolada de frango imprenou-se ligeiramente no pão, deixou-o levemente douradinho por cima e o queijo uniu tudo isto, numa benção dos céus. A tosta estava tão bem apetrechada que tive dificuldade em comprimir o pão para a tostadeira fechar. Lambi os dedos no final, e fiquei a ronronar com as mãos pousadas na minha grande barriga.

sexta-feira, outubro 30, 2009

Empanada de Atum

Adoro empanada! Como, quando encontro, em geral no El Corte Inglés, e tenho em memória um Dia de Flores passado no campo, ali entre Portugal e Espanha em que comi também uma emapanada deliciosa. Pode-se fazer com vários recheios mas acho que o mais comum é este de atum e pisto. Pisto é um refogado de tomate, com pimento, beringela, cebola e temperos que fica uma delícia e serve de base para outros pratos de cultura espanhola. Com lentilhas por exemplo também vai maravilhosamente bem. A massa da empanada não é massa quebrada, também não é massa tenra, é qualquer coisa ali no meio, e é muito agradável. Finalmente encontrei uma receita para a massa que julgo ser fiel à tradicional porque saiu saborosíssima. O pisto não fiz, comprei em frasco, no El Corte Inglés. E a receita da empanada veio então daqui.

Lista de Ingredientes:
Para a massa: 450 g de farinha (usei da T65), 100g de azeite, 100 g de cerveja, 1 ovo, sal q.b. e1 colher de chá de fermento químico.
Para o recheio: 1 frasco de pisto (350g), 3 latas de atum ao natural escorridas, das pequenas, 3 ovos cozidos.
Preparei a massa com as indicações dadas, levou apenas mais um golinho de cerveja (no total uns 110-115g), amassei bem até ficar homogéneo mas não demasiado amassada. Deixei no frigorífico meia hora, coberta com filme.
Para o recheio, foi mesmo só pelar os ovos cozidos, desfazê-los com um garfo), juntei o pisto e o atum e misturei bem com uma colher.
Queria ter feito no formato mais canónico, que é o rectangular mas o tabuleiro era demasiado grande para a quantidade de massa, e então acabei por usar uma tarteira. Tendi a massa na bancada um pouco enfarinhada, besuntei a tarteira com margarina e coloquei a massa. Depois o recheio bem espalhado e depois nova camada de massa por cima.
Para enfeitar foi só dobrar para dentro a toda a volta, deixei-lhe uma cruz feita com 2 rolinhos de massa (para benzer, eheheh), cortei com uma faca uns tracejados em paralelas e pintei com um ovo batido.
No forno esteve 40minutos, a 180 ºC (forno ventilado). E ficou esta maravilha.

quarta-feira, setembro 23, 2009

Hamburguer de salmão


Na outra semana, para voltar a comer salmão, não me apetecia de novo a tranchezinha assim do mesmo modo, mesmo que variasse de acompanhamento. Então fiz uma pesquisa de receitas de salmão, no Elvira's Bistrot e encontrei lá uns hamburgueres de salmão. Esta receita tinha mais salmão do que eu dispunha, juntava apenas 1 clara de ovo e amido de milho (e temperos vários, que eu também não tinha...). Mas peguei nesta boa ideia e fiz então com:
Lista de ingredientes: 1 tranche de salmão, 1 ovo inteiro, 2 colheres de amido de milho, pão ralado q.b., sal, pimenta e salsa.
Descongelei o salmão e desfiz com um garfo, juntei 1 ovo batido, duas colheres de amido e temperei. Mas como estava ainda demasiado líquido para moldar, fui acrescentando pão ralado até obter a consistência que queria (aí umas 4/5 colheres). Deu 2 hamburgueres.
Depois fritei em azeite e comi entre 2 fatias torradas de pão de centeio com mostarda. Nice!

terça-feira, setembro 22, 2009

Salmão com grelos


O abandono em que este blog anda é inexplicável, mas a falta de um portátil, e a dificuldade em usar o pc do trabalho (tsss tss) para estas coisas, vão tirando a vontade. A isso junta-se o facto de um forno avariado há meses e que vergonhosamente ainda não fui capaz de substituir. Enfim, tretas.
Num raide aos congelados num hipermercado trouxe uma variedade de vegetais e peixes, para ajudar à variedade lá em casa.
Ingredientes: lombos de salmão congelado, tomate picado congelado, grelos congelados e cebola. Alho em pó, azeite, pimenta e sal.
Foi então feito este pratinho saudável porque agora só coisas de placa mesmo, e porque ando a precisar de uma dieta mais proteica. Cá vem então um peixinho de vez em quando na semana para cumprir a quota. Salmão não é dos meus peixes favoritos, mas acho eu que de entre os congelados ainda é bastante aceitável e acessível. Vai daí, como gosto de o cozinhar bastante para não ficar demasiado enjoativo, acrescentei-lhe um refogado generoso de cebola e tomate, para ajudar na garfada perfeita. Os grelos aqui, apenas cozidos e temperados com azeite. A acompanhar tudo isto não ficou na foto mas soube bem, um pretzel gigante (daqueles tipo bagel, da Alemanha que ainda encontrei no congelador) e que combinou na maravilha.
Pratinho simples mas saboroso.

segunda-feira, maio 18, 2009

Bôla de Bacalhau

Quando estive em Manteigas no Carnaval, na mostra de produtos regionais apanhei-me com uma bôla de bacalhau numa das tendinhas. Embrulhada em papel pardo, uma fatia deu para 2 pessoas se lambuzarem à vontade, e estava boa que se farta. Costumo fazer bôla de carnes, mas sem ser lêveda. Esta era com massa de pão. Portanto, porque tinha bacalhau e um resto de mix para Pão Rústico da Nacional em casa (que usei nas pizzas), experimentei reproduzir a bôla de bacalhau, mais ou menos como a vi lá em cima.
Lista de ingredientes: mix para pão/massa de pão de mistura, 250g de bacalhau, 3 cebolas médias, rodelas de salame e azeite.

Fiz um refogadinho com a cebola e o bacalhau desfiado (demolhado, "des"congelado) e no fim acrescentei umas rodelinhas de um salame/chouriço espanhol que ainda sobrava lá por casa. Deixei-o fritar um pouco também para libertar a gordura.
A massa da bôla fiz a partir de 350g de mix ao qual acrescentei uns 150g de água, mas ainda acrescentei um ovo e uma colher de azeite, mais ou menos.

Queria uma massa lêveda mais saborosa e rica. Amassei tudo muito bem e deixei numa tacinha, com um paninho dentro do forno. Após uma hora infelizmente, a massa não demonstrava progressos suficientes. Não cheguei a mencionar quando fiz a pizza com este mesmo mix da Nacional, mas tenho para mim de que a levedura aí presente não é suficiente ou fica inactiva entretantos. Daí que, de antemão para a pizza tenha acrescentado meia saqueta de levedura seca. Mas desta vez, dei o benefício da dúvida e .... não devia.
Como a fome já apertava, sem tempo nem ingredientes para repetir o processo, usei a massa mesmo assim. Espalmei um pouco, dando-lhe superfíce, coloquei a forrar uma forma anti-aderente, previamente untada. O refogadinho foi por cima, e depois fechei, tipo almofadinha.

Antes de ir ao forno, polvilhei só um pouco com farinha e pronto. Forno a 230-240ºC, mais ou menos 20 minutos.

O resultado ainda assim ficou bem melhor do que eu já traçava, e a bôla ficou fofa, gulosa com o refogado de bacalhau, o aroma do azeite e os pedacinhos de chouriço.