Lembram-se do Nelito, no Tal Canal, a cantar a música das panquecas?...revejam! Falando das panquecas, esta receita é da minha mãezinha e faço há anos. Quando estive fora a estudar, era religiosamente feita aos domingos, com a minha companheira de Erasmus, para adoçar a boca e para mim, era lembrar-me dos jantares de chá de final da semana lá no Portugal, ao longe.
Lista de ingredientes: 2 chávenas de farinha, 1 chávena e 1/2 de leite, 1 colher de chá de fermento, 4 colheres de sopa de açúcar, 2 colheres de sopa de margarina, 2 ovos e uma pitada de sal.
Derrete-se a margarina (ou usem da líquida) e numa taça juntam-se todos os ingredientes de uma só vez. Bater com vara de arames para misturar tudo muito bem.
A seguir, pegamos numa pequena frigideira e colocamos uma microdose de margarina a derreter (mesmo só um pedacinho mínimo, do tamanho de uma unha). Queremos "besuntar" um pouco a frigideira inicialmente, mas não queremos fritar nada, ok? O lume é médio. Depois, com uma colher de sopa, colocamos a massa na frigideira, 2 colheres mal cheias dão 1 panqueca. Quando colocamos na frigideira, deixamos a massa alastrar por si, não vamos mexer nela para cobrir todo o fundo da frigideira, porque panquecas não são crepes, ok? Estou autoritária, quanto a isto, as panquecas serão talvez um assunto que me deixa sensível.
Quando o batido começa a ganhar uns poros, é altura de virar. Com a ajuda de uma espátula de madeira, primeiro descolando os bordos, é so passá-la por debaixo da panqueca e com um bom movimento de pulso vira-se facilmente.
Não me quero armar, mas eu já as viro sem espátula, a la chef, fazendo saltar na frigideira... (mas isto das competências a la chef parece que terminam por aqui) . Viradinha a panqueca, a outra face há de estar assim, coradinha.
Eu gosto delas com manteiga e mel...