Esta receita é feita a partir da receita da sogra (já cá faltava, typpical, typpical). Teve de ser drásticamente alterada, porque tudo vem em colheres e colheres não são medida certa! Portanto, a MINHA receita vem em gramas porque as minhas colheres não são iguais às da sogra.
Lista de ingredientes: 300g de farinha, 2 ovos, 50g açúcar, 50g de leite, 50g margarina, 1 colher de chá de fermento e uma pitada de sal.
Tudo pesado, tudo de uma vez, apenas e únicamente se tiverem uma batedeira eléctrica, claro.. Usem espirais, não varas, pois a massa de scones pede é que a amassem e não que lhe incorporem ar lá para dentro.
Antes de porem as mãos na massa, literalmente, vamos besuntar o tabuleiro de margarina e polvilhar de farinha. O excesso de farinha retiram com leves pancadinhas nas costas (do tabuleiro), de preferência não para o chão, mas sobre o lava-louças.
A massa de scones não é coisa que dê prazer de trabalhar. Vão ser (dentro do possível) moldados à mão e a massa é pegajosa e extensível. Mas é mesmo assim, minha gente. Mantenham ao lado o pote da farinha, pois à medida que forem tirando pequenos pedaços de massa têm de ir enfarinhando as mãos valentemente.
Dei-lhes este formato, que era meio rectangular, mas se acharem mais canónico outro, por favor.
Vão agora a cozer, forno a 210ºC, 17 minutos e ficam assim.
Agora, scone que é scone, não é bolinho fofinho e húmido que escorrega pela garganta abaixo.
Scone é coisa para se esmigalhar em três e possível de engolir apenas com litradas de chá, aberto na própria altura para a manteiga ter o prazer de se derreter por lá. Miga seca, irregular e
crumbly qb. Óptimos domingueiros também.